Esses
dias estava assistindo a um seriado na TV (Beauty & The Beast), quando o
pai da Cat falava que o seu senso crítico era muito útil na vida profissional
(já que ela é uma policial), mas para a vida amorosa, já não era de tão grande
valia assim.
Fiquei
pensando em mim e no quanto sou crítico com os relacionamentos. (In)felizmente
eu aprendi que as pessoas, para/ao se relacionarem, devem ser tomadas com muito
cuidado. Um zelo excessivo (vulgo, ciúmes) ou um descuido muito grande pode
sinalizar que algo já não está tão bem assim. Como só tive um relacionamento
sério em minha vida (o louco!), tomo muitos fatos que aconteceram nele como
exemplo, como possibilidades do que pode acontecer. E daí, junta aquele modo “Psicólogo:
ON” (que nem sempre consigo desligar) e a coisa está feia! É um dissecar das
situações que dá até gosto.
Fiquei
pensando se também não estou sendo movido por esse senso crítico exagerado.
Porque hoje eu penso muito antes de pensar em me envolver com alguém (não que
tenha feito isso com muita frequência, mas...); às vezes fico medindo as consequências,
pensando no que pode acontecer, no que terei que abrir mão ou não, no que a
pessoa poderá fazer, quais “vícios” trará de outros relacionamentos... Acho que
tudo isso acaba travando o meu processo “apaixonativo” por alguém. Atração há,
mas penso que é preciso mais que atração para realmente desejar estar ao lado
de alguém. Atração é algo para alguns minutos, uma pegada, uma ficada e #fim. É
preciso que exista o apaixonamento para que a coisa evolua (porque para
mim não há essa história de “amor à
primeira vista”). A grande questão para mim seja, talvez, “quando confiar em
alguém”...
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