quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Surpresas

Conversando com uma amiga, falávamos da previsibilidade da vida. Acho que uma das graças mais bacanas dela é justamente essa capacidade de ser imprevisível. Se já soubéssemos de tudo, se não houvesse como rearranjar contingências, promover mudanças e mesmo se surpreender, a vida seria um tédio.

O bom é a gente encontrar aquele amor da vida toda, numa esquina; meses depois a gente descobre que foi só paixão. Encontra novos amores, novos sabores. Se apaixona de novo. E, se for o “amor verdadeiro” a vida se encarrega de fazê-lo voltar.

O bom é poder ser piranha, dar pra todo mundo e ser feliz. O bom é ser certinho, achar um amor, casar, ter filhos e envelhecer juntos. O bom é saber que podemos acertar, podemos errar, podemos viver! E sendo nós mesmos, podemos ser felizes. Podemos nos respeitar. Podemos resgatar o que de melhor há em nós.


Surpreenda-se. Já trocou o caminho para casa hoje?