sexta-feira, 17 de abril de 2009

Aprendizado

É engraçado como, quando sabemos uma coisa, muitas vezes tendemos a agir de maneira tal que parece que todos sabem aquilo. Dizem por aí, que eu faço isso quando vou ensinar algo para alguém. Assumo. (Ninguém é perfeito). O fato é que nos parecem tão óbvias que, putz, como não sabe. Temos que lembrar então que também tivemos que aprender – afinal, velho clichê, ninguém nasce sabendo.
Isso pode ser tanto nos aspectos profissionais, cotidianos e nos relacionamentos. É fato que temos diferentes histórias de vida e que vamos adquirir então diferentes aprendizados. Quando você começa a se relacionar (sim, vou falar de relacionamentos) você tem que aprender a agir perante essa nova situação. E, ao ponto em que estímulos vão sendo apresentados, você vai aprendendo a responder perante eles. Veja só: fico abraçadinho ou não? Pego na mão ou não? Outro fator que afeta tudo isso é: cada pessoa gosta de coisas diferentes – e aí, o que fazer? O jeito é ir testando – fato é que vamos, como já testamos e fomos reforçados positivamente antes, utilizar as mesmas técnicas que utilizamos no relacionamento anterior ou no trato com as pessoas que nos cercam no cotidiano. Seremos (nosso comportamento) reforçados ou não e obrigado a discriminar como agir com essa pessoa; podemos ainda, emitir muitos Sd (estímulos discriminativos) e ensinar a pessoa como se comportar conosco. É uma troca: eu te falo do que gosto e você, de que como preferem as coisas – cheguemos num consenso e teremos uma relação perfeita (sonhando – afirmativamente toda relação tem lá suas desavenças que apimentam ou acabam com ela).
Quando nos relacionamos com alguém, estamos entrando em contato com uma história de vida diferente da nossa, com perspectivas diferentes da nossa (embora muitas coisas se pareçam). Isso tem que ser relevado. E assim vamos vivendo, aprendendo (com sofrimento, às vezes, por que não?). Até a próxima.