Era uma vez, num reino distante, uma princesa. Ela não era uma princesa que se considerava normal, pois ela não queria saber de príncipe encantado; queria era curtir a vida e viver pelas emoções, já que, no fim, o príncipe tornar-se-ia sapo de novo (ficaria gordo, a pele feia, o cabelo caindo, o dente amarelo e por aí vai). Logo que pode, cortou as longas tranças, pois não queria repetir a história de Rapunzel. Pra evitar ser Cindera 2, trocou os sapatinhos de cristal por um par de All Star, que logo ficou surrado. A Princesinha nem queria parecer princesa, para evitar se resgatada de sua torre alta. N’outro reino, nem tão distante dali, existia um Principezinho, que diferente da Princesinha, queria encontrar a sua amada. E não é que a vida deu um jeito de fazê-los encontrar-se. Estavam ambos a passear pela floresta, até que a Princesinha desavisa, machucou-se numa roseira; ao ouvir os gritos de dor, o Principezinho, encontrou a princesa. Foi um lance de química! A Princesinha até deixou o cabelo crescer de novo, abandonou o All Star e o Principezinho achou que iam viver o “felizes para sempre”. Mas quem disse que era assim? A Princesinha percebeu que um príncipe era bom, mas e se ela tivesse vários, não seria melhor? Ela nem ligou se iam virar sapos ou não, queria viver as emoções da conquista de novo. O Principezinho, depois de ser picado por uma cobra, abandonou a sua casca-corpórea e voltou para sua rosa e a Princesinha foi passear pelo mundo, descobrindo novas emoções e muitos outros Principezinhos para ela brincar.