quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Escritos, amores e solidão


Sempre quis ser escritor. Acho que é a forma de se eternizar. A sua idéia. Para sempre. Se bem que, a arte imita a vida (ou é vida que imita a arte?)... De qualquer forma, ainda vou escrever um livro.
Até já comecei um. Mas não dei prosseguimento. A idéia persiste. Vai ser sobre amor. É, de novo. E daí? Vende bem.
Amor... por ele matamos e morremos. Gastamos nossas energias, tempo e dedicamos nossa vida. O problema é quando, já quase no fim percebemos que foi tudo em vão. Aí não tem jeito, é recomeçar – se der tempo.
Até onde você iria por um amor? É por aí que pretendo caminhar. Eu gosto de escrever. Sempre gostei. Talvez dê um bom livro. Espero. O problema é que sou muito perfeccionista e exigente. Preciso deixar as idéias amadurecerem bem. Revê-las. Repensá-las.
Pensar, pensar, pensar... “Penso, logo existo”, ou existo, logo penso? Viver sempre a razão pode ser um atraso de vida, sabia? A meu ver, algumas vezes temos que nos deixar levar pelo momento, pelas emoções, pela “desrazão”.
E por falar nisso, acho que já perdi muitos amores. Se foram. Deixei-os ir. Que droga.
O foda é que sempre percebo isso depois; às vezes bem depois. E quando as águas se vão sem mover os moinhos, já não voltam para movê-los mais.
Enquanto novas águas não vem... vamos ficando por aqui.
Amanhã tem mais, até lá.

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