Deitou-se, os olhos
pesando o cansaço do dia. Queria repouso, um sono tranquilo que logo veio.
Mal fechara os olhos,
sentiu seu toque em sua pele, seu cheiro.
O toque.
Tocou-lhe os lábios,
sorveu-os. Sentiu sua língua, seus movimentos.
O castanho de seus olhos
penetravam em seu ser, como que invadindo o medo e o anseio daquele momento,
descobrindo em cada célula de cor, em cada respiração o quanto esperava por
aquele momento.
As palavras não
precisaram existir. Era apenas o aproveitar.
O sexo.
As mãos passearam,
buscaram sua textura, sua pulsação, seu calor.
Como imaginava.
O prazer inundava cada
parte de seu corpo. Seu clímax chegava. Faltava pouco.
Quase lá.
Abriu os olhos, queria
ver o prazer estampado neles, como ouvia na respiração alheia.
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